sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O QUE MAIS CHAMOU ATENÇÃO NOS DESFILE DA SPFW 2012 (INVERNO) POR EUGENIA`S

Ola minhas  Queridas !! ESTIVEMOS UM POUCO AUSENTE ESTA SEMANA NE !! Mas   estamos  trazendo  o   resuminho básico d tudo que aconteceu na  SPFW  as tendencias que vem com tudo no inverno


Vamos  falr  das Marcas que mais  chamaram nossa atençao no  evento  e que vao trazer  das passarelas para  as ruas   ..


Reinaldo Lourenço: Tirou da Catedral o desenho dos vitrais que ele traduziu em estampas e bordados, e da roupa dos monges os drapeados, a sobriedade e o capuz. 
O preto foi a cor dominante e quase única do desfile, mas veio em tantos materiais, texturas e brilhos diferentes que em nenhum momento se tornou monótono ou indiferenciado.






Huis Clos:Com  uma grande variedade de tecidos em suas coleções, que teve seu difernevial no  evento a Huis Clos trabalhou com poucos materiais, mas soube tirar um enorme rendimento de cada um deles.
Sara Kawasaki se utilizou de três tecidos básicos: o jersey de lã, o veludo cristal e a renda. E como se não bastasse, as cores também foram poucas: um chumbo, um bege, pérola, um bege-areia, um bordô, um verdinho e o dourado da renda.
No veludo ela fez uns poucos modelos: umas túnicas lisas e um vestido de alcinha que se abria sobre uma combinação lingerie terminada em renda _extremamente sexy e feminino. Foi no jersey de lã, entretanto, que a estilista deitou e rolou: desenhou modelos esportivos de calça e jaquetas para o dia; vestidos e túnicas com mangas extremamente elaboradas para momentos de charme até chegar nos macacões e nas peças de noite onde a malha se casava em perfeita harmonia com a renda dourada.
A Huis Clos está com um inverno cheio de personalidade, de inteligência e beleza. 




Alexandre Herchcovitch (masculino):O estilista  focou na tradição judaica da família Herchovitch e baseou seu inverno na imagem do rabinato tradicional e seus seguidores ortodoxos para o desfile mais forte das últimas temporadas.Mas, assim como sua legião de rabinos não usam barba nem tranças laterais, Alexandre foge dos clichês e reinterpreta essas peças tradicionais dentro da boa alfaiataria que lhe é contumaz. O azul característico da bandeira de Israel dá o tom nas listras não lineares importadas dos tallits, xale oratório. As franjas tzitzits aparecem crochetadas às faixas usadas como cintos e às fraldas das camisas. O comprimento das calças, dobradas ou presas logo abaixo dos joelhos com elásticos e usadas com meiões brancos, também é importado do guarda-roupa ortodoxo. A estrela de Davi dá origem à estampa geométrica, também usada em pespontados brancos e para construir matelassados. 
O comprimento da calça soa perigoso no guarda-roupa fora do ortodoxo - ao contrário da saia mídi, que envelhece as mulheres, a calça mídi remete imediatamente a uma imagem juvenil demais para os homens. Mas tem seus bons exemplares, como nas escuras com listras azuis e pregas, que devem chegar mais usáveis à loja do estilista. 
Para além da alfaiataria escura, Alexandre sobrepõe bons náilons matelassados, em versão colete ou cropped, dialogando com o inverno masculino da Burberry apresentado há poucos dias. E evolui para tons claros, negativando a tradicional cor ortodoxa, vestindo seus rabinos modernos em branco e gelo.




Tufi Duek :a marca Tufi Duek, com a direção criativa de Eduardo Pombal, mostrou uma proposta completa de moda. Uma coleção desenhada para uma mulher de personalidade, segura de si e feminina sem nenhum dos apelos sexy que costumam acompanhar essa classificação (decotes profundos, saias muito curtas, transparências de gosto duvidoso). A silhueta de inverno da marca Tufi Duek é muito justa e alongada: todos os comprimentos são um palmo abaixo do joelho. Para essa silhueta ter ainda mais relevo o estilista fez pequenas mangas estruturadas por duas ou três pences nos ombros ou então mangas longas e arredondadas. As costuras todas foram sublinhadas por tiras de couro negro, o que realçava ainda mais o formato da estrutura dos vestidos e dos mantôs. Cores poucas e bem escolhidas: branco, preto, cinza, caramelo e todos os metalizados: ouro, prata, cobre, bronze. Aqui e ali, uma pegada bem esportiva como uma malha furada preta aparecendo entre as dobras de um godê na barra da saia. Mistura bem vinda de dia e noite, esporte e habillé. Depois da formidável coleção de verão com sua inspiração indígena, uma coleção urbana primorosa. 







Colcci : a Colcci girou suas antenas (assim como a Ellus) para uma viagem anos 1990 nas proporções e no minimalismo ocre à la Chloé digerida para a massa shopping center que a marca atende. Impressiona, e bem. 
Essa estética rende elegantes casacos, shorts e spencers com debrum ou gola de couro preto, mais saias lápis de couro trabalhado ou brim usadas com cropped tops de tricô. Esqueça as saias longas (que ninguém aguenta mais), olhe para o bacana plissado, também em jeans e couro, das abaixo do joelho. 
Já os rapazes ganham uma dose extra de conforto, principalmente nas calças em malha e lã, de amarrar, meio skinny cargo (porém bonitas), em cores sóbrias e num bom tom de verde.
Jeans? Quase coadjuvantes, mas estão lá - em recortes de tons diferentes, tipo patchwork, ou em skinnys sem lavagem para ambos os sexos.